Uma idosa de 69 anos, que trabalha como operadora de caixa de supermercado no Rio de Janeiro, urinou nas calças durante o expediente, em uma loja da rede Assaí no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro. Ela pediu várias vezes para ir ao banheiro, mas foi impedida pela chefia.
A comerciária iniciou sua jornada às 7h, e, às 9h, apertou o botão que acende a luz do caixa para ir ao banheiro. Nesse momento, o fiscal teria respondido que ela deveria continuar trabalhando e aguardar. Uma hora depois, às 10h, ela acendeu a luz do caixa novamente, e continuou solicitando a ida ao banheiro a cada 15 minutos, segundo relatou. Mas, em todas as vezes, o fiscal responsável dizia que ela deveria aguardar. Já sem aguentar mais de tanto esperar, enquanto passava as compras de uma cliente, ela acabou urinando no local, na frente de todos os funcionários e clientes. A cena foi gravada e postada nas redes sociais, causando indignação. “Foi humilhante e constrangedor”, lamentou a comerciária.
Para a direção do Sindicomerciários ES, o episódio no Rio de Janeior, não se trata de um caso isolado. A entidade já recebeu outras denúncias de trabalhadoras que sofrem com essa situação, de ter que ficar esperando ser substituída para poder ir ao banheiro. É um absurdo isso ainda acontecer hoje em dia. O uso do banheiro não pode ser restrito ou controlado pelas empresas. É uma questão de necessidade. Independente da atividade exercida pelo trabalhador ou trabalhadora.