O trabalho escravo na vida moderna é um dos grandes flagelos da humanidade. E uma das chagas mais infames do capitalismo predatório. Em todo o planeta, especialmente no Brasil, milhares de trabalhadores egressos das camadas mais humildes da nossa sociedade são forçados a trabalhar em condições humanas degradantes. Pagos com esmolas a título de salário. Tanto no campo quanto nas cidades, a exploração do trabalho se alastra, em que pese iniciativas heroicas de agentes públicos do Trabalho na fiscalização para combater essa praga.⁣

Mas a neoescravidão não se limita ao subemprego em fazendas ou manufaturas clandestinas de fundo de quintal. A uberização da força de trabalho, que cresceu enormemente nos últimos anos, é a face moderna da nova escravidão. Entregadores e motoristas de aplicativos figuram hoje como o exemplo mais acabado dessa forma atualizada de exploração da força-de-trabalho, que precisa ser combatida.⁣

E é urgente que façamos. Que pressionemos o setor público, que cobremos fiscalização e a repressão dessa exploração sem fim. Nossa sociedade ainda clama por uma nova abolição, que liberte trabalhadores urbanos e rurais da face mais perversa e cruel do capitalismo.

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